Estudo bioquímico-molecular da maturação e senescência de frutos e hortaliças, com destaque para as vias metabólicas relacionadas à síntese e ação do etileno, alterações de coloração e da firmeza de polpa, síntese de açúcares, de compostos voláteis e de alcalóides, e ativação do sistema antioxidante. Alterações na qualide de frutos e hortaliças frente à ação de estresses abióticos, com destaque para variações térmicas, CO2, radiação UV, estresse hídrico e salino, hipoxia. Caracterização de fitoquímicos: prospecção, quantificação, caracterização e potencial de uso. Conservação de frutos e hortaliças in natura. Processamento de frutos e hortaliças. Qualidade e segurança.
Fatores pré e pós-colheita que afetam a maturação de frutos e a qualidade de hortaliças. Caracterização de eventos bioquímico-moleculares regulatórios dos principais eventos envolvidos na maturação e em resposta a estresses. Metabolismos relacionados à parede celular, ao cloroplasto, à mitocôndria e ao vacúolo, com destaque para a solubilização da parede celular, síntese de compostos decorrentes da ativação do metabolismo secundário (carotenóides, tocoferóis, ácido L-ascórbico, alcalóides, compostos fenólicos), e de outras moléculas e enzimas antioxidantes Interações entre estresses abióticos e qualidade de frutos e hortaliças.
Identificação, quantificação, caracterização e avaliação da estabilidade de compostos fitoquímicos em pequenos frutos nativos e não nativos. Estabilidade dos fitoquímicos frente à conservação de frutos e hortaliças e produtos processados. Síntese e modificação de moléculas e estudo de propriedades antioxidantes, antimicrobianas e/ou antitumorais.
Geração de tecnologia para o processamento de frutos e hortaliças: conservas, sucos, geleias, frutas secas e desidratadas, minimamente processados. Produtos fermentados. Tecnologia de produtos baixa caloria. Propriedades funcionais. Sistemas de produção segura de frutos e hortaliças.
Amidos de diversas fontes são extraídos e modificados de forma física, química e/ou enzimática para utilização em alimentos específicos e embalagens para alimentos.
Encapsulação de óleos essenciais e outros compostos bioativos para aplicações em alimentos, tais como liberação de aroma, conservação e aumento da vida útil de produtos alimentícios, inibição da germinação, proteção de vitaminas e outros compostos termossensíveis, e aplicação em embalagens ativas e inteligentes.
Visa a produção de nanofibras, nanocápsulas, nanocristais de celulose, nanocristais de amido e nanomateriais a partir de polímeros naturais, utilizando amidos, proteínas, materiais celulósicos e de polímeros sintéticos, tais como poli (ácido lático), polietileno glicol, acetato de celulose, nanoargila e Nylon 6 para encapsulação de compostos ativos. A técnica de electrospinning tem sido utilizada pelo grupo de pesquisa para produção de nanofibras e nanocápsulas. Além disso, polímeros oriundos de resíduos agroindustriais têm sido utilizados para produção de hidrogéis superabsorventes e filmes nanobiocompósitos com ação antioxidante e/ou antimicrobiana
Pré-armazenamento e armazenamento de grãos. Processamento industrial de grãos. Química de grãos. Propriedades reológicas e funcionais de grãos, frações e derivados. Química de amido e fibras. Desenvolvimento de processos e produtos inovadores. Biocombustíveis. Segurança e controle de qualidade. Uso de frio na armazenagem. Aeração de grãos. Normatização e tecnologia na certificação de unidades armazenadoras de grãos e fibras.
Estudos de sistemas e métodos de secagem e de sistemas de armazenamento sobre parâmetros operacionais, consumo de energia e efeitos imediatos e latentes em atributos tecnológicos, químicos e de qualidade industrial e de consumo de grãos de arroz, aveia, canola, feijão, milho, trigo, soja e sorgo, incluindo controle de pragas por métodos não convencionais e uso de frio no armazenamento. Estudos de efeitos de temperatura dos grãos na secagem e no armazenamento e definição condições de armazenamento para médios períodos, que preservem as características físico-químicas, químicas e tecnológicas dos óleos de canola, girassol e soja, como matérias-primas para consumo alimentar e fabricação de biocombustíveis, assim como métodos de secagem e armazenamento adequado à mamona em sistemas de produção de pequena escala. Aeração de grãos. Legislações de armazenamento, segurança e tipificação de qualidade em grãos e derivados.
Avaliação de efeitos do método de beneficiamento industrial sobre a qualidade de grãos de arroz, com destaque para os atributos sensoriais, parâmetros de desempenho industrial como renda e rendimentos, incidência de defeitos de origem metabólica e não metabólica, índices glicêmico e lipêmico, incluindo ensaios biológicos com ratos Wistar, avaliando-se também parâmetros como consumo de ração, ganho de peso e volume fecal. Desenvolvimento de novos produtos derivados de arroz. Valorização de resíduos do processamento de arroz.
Utilização de amido modificado de pinhão em produtos de panificação e massas alimentícias, com ênfase em propriedades físicas, químicas, nutricionais e tecnológicas do amido nativo e modificado por métodos físicos e químicos. Modificação de amido de mandioca com ozônio, variações de pH, temperatura e tempo de reação. Propriedades tecnológicas de amido de milho modificado quimicamente. Efeitos da acetilação e da oxidação sobre as propriedades da beta-glicana e utilização da molécula em novas formulações que incluem farinhas de arroz e trigo.
saiba mais em: www.labgraos.com.br
O grupo de trabalho começou a ser estruturado no ano de 1999, tendo como base física o Laboratório de Microbiologia do DCTA/FAEM/UFPel. As principais pesquisas em andamento envolvem trabalhos de caracterização e identificação bioquímica e molecular de Listeria monocytogenes e Estafilococos coagulase positiva. Atualmente, as pesquisas estão voltadas para caracterização molecular de bactérias; detecção molecular e imunoenzimática; diversidade genética das cepas isoladas; genômica e trancriptômica de bactérias patogênicas de importância em alimentos.
O projeto apresenta os seguintes objetivos: a) isolar e identificar L. monocytogenes em alimentos e no ambiente de plantas de processamento de alimentos; b) avaliar a diversidade genética das cepas de L. monocytogenes isoladas; c) estudar os mecanismos de virulência nas cepas isoladas; d) estudar os mecanismos envolvidos na formação de biofilmes; e) identificar marcadores moleculares visando a detecção desse patógeno em alimentos; f) desenvolver um método baseado em IMS-PCR pra detecção de L. monocytogenes.
O projeto tem como objetivos: a) identificar marcadores moleculares visando a diferenciação entre três espécies de Estafilococos coagulase positiva (S. aureus, S. hyicus e S. intermedius); b) desenvolver um método molecular, baseado em PCR, para diferenciação dessas três espécies; c)padronizar método molecular de detecção de enterotoxinas estafilocócicas diretamente em alimentos; d) estudar os mecanismos de virulência nas cepas isoladas; e) avaliar a diversidade genética das cepas isoladas;
saiba mais em: www.ufpel.edu.br/faem/dcta/micro